O GiroRH está de volta e mais paternal/maternal do que nunca, por isso a empolgação. A febre dos bebês reborn finalmente chegou até nós – e, mais importante, chegou aos RHs. Bora entender o que está rolando? Não vou nem prolongar muito a introdução, há crianças chorando por aqui.
Enquanto cuidamos da criançada, aproveite o GiroRH de hoje. Só vamos:
Atividades suspensas
Depois de mais de uma década dedicada à missão de promover a saúde populacional no Brasil, a ASAP (Aliança para Saúde Populacional) anuncia a suspensão de suas atividades por período indeterminado. A entidade sem fins lucrativos, que reuniu empresas, gestores, profissionais e especialistas em torno da gestão de saúde baseada em valor, despede-se do cenário institucional deixando uma trajetória marcada por contribuições relevantes à saúde corporativa e ao bem-estar das pessoas.
Criada em 2011, a ASAP teve papel fundamental na difusão do conceito de saúde populacional no ambiente empresarial brasileiro, promovendo eventos, estudos, formações e articulações com diferentes setores. A entidade também foi pioneira na defesa de uma abordagem integrada, preventiva e centrada no indivíduo como estratégia de sustentabilidade para empresas e operadoras de saúde.
“Encerramos este ciclo com a certeza de que cumprimos nossa missão. A ASAP conseguiu colocar a saúde populacional na agenda das lideranças empresariais e provocar reflexões importantes sobre o cuidado com as pessoas. Nosso trabalho influenciou práticas, políticas e investimentos que geraram impactos positivos reais”, afirma Paula Campoy, presidente da entidade.
É só chamar a IA
De acordo com pesquisa da Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, realizada com mais de 300 profissionais de RH, os principais desafios enfrentados pela área são sobrecarga de tarefas, baixa produtividade e a falta de reconhecimento.
Diante desses obstáculos, 97% dos entrevistados demonstram otimismo em relação ao uso da inteligência artificial, apontando a tecnologia como uma aliada estratégica para transformar a profissão e superar esses entraves nos próximos anos. Ainda segundo o levantamento, apenas 3% acreditam que o impacto da IA nos processos do RH será negativo e 55% percebem que os colegas de trabalho também enxergam oportunidades no uso da IA. Somente 17% têm receio em relação à substituição de postos de trabalho.
“A tecnologia pode trazer grandes benefícios para a rotina de profissionais de Recursos Humanos. Portanto, é crucial que as empresas invistam na formação dos profissionais para que possam aproveitar ao máximo as vantagens da IA. Não basta simplesmente incorporar a Inteligência Artificial na rotina diária sem a preparação apropriada. Quanto mais capacitados para usá-la, maiores serão os benefícios em produtividade, rapidez e segurança”, comenta Tatiana Romero, Diretora de Recursos Humanos e Operações da Ticket.
Em dia – ou não – com a NR-1
Na última segunda-feira (26), entrou em vigor uma atualização na NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1): os riscos psicossociais agora farão parte do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), o que obriga as empresas a adotar uma abordagem mais ampla sobre a saúde mental de seus colaboradores.
Porém, mesmo com as mudanças já em andamento, uma pesquisa realizada pela Safe Care Benefícios e HR First Class com mais de 500 profissionais de Recursos Humanos revelou que 39% das empresas brasileiras ainda não estão totalmente preparadas para implementar as mudanças, embora muitas já estejam buscando alternativas para alocar recursos necessários para essa transição.
Kátia de Boer, CEO e fundadora da Safe Care Benefícios, considera a mudança na NR-1 um avanço importante, pois estabelece diretrizes fundamentais para a gestão de riscos ocupacionais, incluindo os riscos psicossociais. No entanto, ela destaca que a norma ainda carece de um detalhamento claro sobre quais riscos psicossociais devem ser avaliados.
“Há uma ausência de parâmetros mais específicos e padronizados sobre quais fatores psicossociais considerar – como assédio, carga excessiva de trabalho, pressão por metas, insegurança no emprego, entre outros – e de como avaliá-los de forma prática. Isso abre espaço para diferentes interpretações e pode resultar em uma subavaliação de riscos significativos”, alerta.
Licença-maternidade “diferente”
Um dos assuntos que recém entrou em evidência nas redes sociais, a onda dos bebês reborn trouxe alguns casos curiosos nos últimos dias. Na última semana, por exemplo, viralizou o caso de uma mulher que levou uma boneca para uma simulação de vacina em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Itajaí, Santa Catarina. Ao não ser atendida, a mamãe, que não teve a identidade revelada, saiu exaltada do local. A situação viral da vez, no entanto, pode estar, digamos, um patamar acima do caso no município catarinense.
Na Bahia, uma mulher acionou a Justiça do Trabalho tentando conseguir licença-maternidade para poder cuidar de sua criança reborn. A ida aos tribunais aconteceu porque, bom, a empresa negou o seu pedido (esses RHs…).
De acordo com informações dos portais UOL e O Globo, a recepcionista de uma imobiliária em Salvador, onde trabalha desde 2020, adquiriu sua filha, Olívia, em fevereiro deste ano. Desde então desenvolveu por ela um “profundo vínculo materno”, o que motivou o pedido da licença.
Na ação, alegou ter sido alvo de escárnio pelo empregador, uma vez que após a negativa do salário-maternidade, ouviu diante dos colegas de trabalho que “não é mãe de verdade” e que precisa de “psiquiatra, não de benefício”.
No texto protocolado pela defesa da recepcionista, foi dito que a recusa da empresa causou à profissional “grave abalo à sua saúde mental e dignidade, além do rompimento do liame de confiança entre as partes”.
Diante de toda a repercussão do caso nas redes, sendo este um dos assuntos mais comentados desta quinta-feira (29), cliente e advogada desistiram da ação legal. A Justiça do Trabalho da Bahia homologou a extinção movida pela recepcionista.
Alô, RHs, será que a moda pega? E será que a profissional teria chance de vencer o caso? Não dá para negar que a curiosidade ficou no ar.
Não brinque com o leão
Ainda não declarou o Imposto de Renda 2025? Então é hora de correr, porque hoje, às 23h59, termina o prazo para você estar em dia com o felino menos querido do Brasil. Quem não declarar o IRPF dentro do prazo está sujeito a multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a até 20% do tributo devido.
De acordo com a Receita Federal, até a data de ontem mais de 9 milhões de contribuintes ainda estavam com suas declarações pendentes. A expectativa é que um total de 46,2 milhões de documentos tenham sido entregues até o final do prazo.
Muitos contribuintes se deparam com a falta de documentos na hora de preencher a declaração. Isso acontece principalmente porque a Declaração Pré-preenchida, que deveria facilitar o processo, muitas vezes não contém todos os dados necessários, exigindo que o contribuinte busque informações adicionais.
Para quem tiver mais dificuldades com a coleta de informações até o final do dia, Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, conta que uma alternativa viável é enviar a declaração incompleta dentro do prazo e, depois, retificar a declaração.
A boa notícia, segundo o especialista, é que enviar uma declaração incompleta não implica automaticamente em cair na Malha Fina, mas quanto mais rápido os erros forem corrigidos, melhor.
Lembre-se: ao retificar sua declaração, é importante usar o mesmo modelo (completo ou simplificado) escolhido inicialmente e informar, no campo Identificação do Contribuinte, que a declaração é retificadora. Além disso, será necessário o número do recibo da entrega anterior para fazer o processo.
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Por Bruno Piai