Como a sua empresa lida com momentos de frustração ou desânimo dos colaboradores? Na China, um executivo resolveu que funcionários em momentos de infelicidade não devem comparecer ao trabalho. Mas calma, ele não saiu demitindo geral, e sim criou uma espécie de benefício, permitindo que os colaboradores possam folgar nos dias em que não estiverem se sentindo mentalmente bem. E detalhe, nem precisam avisar a liderança. Será que a moda pega?
Se pega ou não pega, não sei. Mas o GiroRH pegou (não à toa, é a nossa tag mais visitada) e chegou. Bora girar:
Está chegando a hora
Na última segunda-feira, 30, teve fim a segunda fase de votação do Top of Mind de RH. Os vencedores da 27ª edição da premiação de RH mais desejada e disputada do país serão conhecidos no dia 24 de outubro, no Tokyo Marine Hall, em São Paulo.
Participe do evento que reúne as principais marcas e profissionais do segmento de Recursos Humanos. Os ingressos estão à venda neste link.
Gestão da reputação
Divulgação Aberje
Em um evento realizado em seu auditório, nesta quinta-feira, 03 de outubro, a Aberje divulgou o resultado da segunda edição da pesquisa “Cultura de Dados, Mensuração e Inteligência Artificial na Comunicação”. O estudo teve por objetivo conhecer o atual estado da arte da mensuração e utilização da inteligência artificial nos processos de comunicação e estabelecer as suas relações com a Cultura de Dados presente hoje nas áreas de Comunicação das Organizações.
O resultado do estudo revelou que a atuação das ações de comunicação das organizações têm como foco: a gestão da reputação e de valor da marca junto ao público externo (88%); a prevenção e gestão de crises de reputação junto a todos os públicos (81%), a gestão do engajamento das equipes e da coesão do público interno (69%); a gestão do posicionamento da organização em relação à ações de ESG (67%) e a definição de estratégias de negócio e de posicionamento de mercado (60%).
Licença por infelicidade
O empresário Yu Donglai
O presidente da rede de varejo chinesa Pang Dong Lai, Yu Donglai, teve uma ideia, digamos, ousada, para tentar apoiar colaboradores estressados ou frustrados no trabalho. O executivo deu o aval para que os funcionários tirem um dia de folga – sem que a liderança precise aprovar – quando estiverem se sentindo desanimados.
A ideia até parece interessante em um primeiro momento, mas será que a “licença por infelicidade” é mesmo algo para as empresas pensarem a respeito? Para Renata Livramento, especialista em saúde corporativa e bem-estar e professora da Human SA, não.
Para ela, embora haja um ponto positivo na licença, que é o reconhecimento de que momentos difíceis fazem parte da vida, a adoção pode representar uma transferência de responsabilidade da empresa para o indivíduo, uma vez que a organização tem o dever de cuidar ativamente para que as pessoas tenham mais bem-estar, qualidade de vida e felicidade no trabalho.
“Claro que essa é uma discussão mais ampla, pois considerando a cultura das empresas chinesas, talvez seja um avanço para eles. Mas está muito longe do ideal, traz intrinsecamente uma visão equivocada de que se retirarmos o que nos gera infelicidade seremos, então, felizes. A ciência da felicidade nos mostra que não é bem assim”, explica Renata.
O que faz um profissional feliz?
Já que o assunto é felicidade – ou melhor, a falta dela –, é importante compreender o panorama também no Brasil. De acordo com um estudo da Pluxee, em parceria com a The Happiness Index, a média de felicidade no trabalho entre os brasileiros é de 7,2, enquanto a global está em 7,8. A pesquisa mostra, ainda, que o profissional brasileiro está 9% mais insatisfeito com o trabalho do que a média global.
Segundo outro levantamento, desta vez da Robert Half, para os trabalhadores que se sentem felizes no trabalho, cinco fatores são os mais determinantes:
- Gostar da profissão (69%);
- Equilíbrio entre vida pessoal e profissional (62%);
- Sentir que há tratamento igualitário e respeitoso (58%);
- Ter orgulho da organização (53%);
- Realização com o trabalho (51%).
“A felicidade e o bem-estar no ambiente de trabalho estão diretamente ligados ao sucesso de qualquer organização. À medida que as expectativas das novas gerações evoluem, é essencial que as empresas se adaptem e invistam no bem-estar dos seus funcionários”, salienta Cleide Cavalcante, Gerente de Comunicação da Progic.
Startups em destaque
O LinkedIn divulgou a lista das Top Startups de 2024 no Brasil. O ranking, que conta com a presença de 20 marcas, chega a sua 7ª edição com o propósito de destacar as empresas emergentes que mais crescem e que estão entre as mais promissoras do país, segundo avaliações que passam por critérios como aumento do número de funcionários, interesse do público à procura de emprego, engajamento dos usuários com a organização e seus colaboradores, entre outros. Neste ano, as cinco mais bem elencadas foram:
- 1ª: Caju Benefícios
- 2ª: Nomad
- 3ª: SuperFrete
- 4ª: Onze
- 5ª: Alice
Para Guilherme Odri, editor-chefe do LinkedIn Notícias Brasil, “podemos dizer que as startups no Brasil estão permeadas por um ambiente de inovação, destacando a capacidade dessas empresas de se ajustarem às necessidades do mercado e de liderarem o caminho para o futuro”.
A lista completa pode ser acessada por aqui.
Tem mais lista aí?
Como eu sei que vocês gostam muito de listas, então vamos para mais uma. Com base em aspectos como adaptação ao mercado, trajetória e capacidade de inspirar, a Forbes divulgou quais são, para a revista, os 10 melhores CEOs do Brasil. Destaque para a presença de quatro mulheres na lista, para o desespero de executivos que sentem certo temor com a presença feminina na posição de CEO. São elas:
- Fabiana Alves, do Rabobank;
- Livia Chaves, do Nubank;
- Silvia Penna, da Uber;
- Tânia Cosentino, da Microsoft.
Por aqui você pode conferir a lista completa.
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Por Bruno Piai