Entre os 147 aforismos inscritos no portal do Templo de Delfos, encontra-se o célebre “Conhece a ti mesmo”, também encontrado em português como “Conhece-te a ti mesmo”, considerado originalmente como dado pelo Oráculo do Deus Grego Apolo, sábios gregos, e atualmente tido de autoria incerta. (Wikipédia)

Sócrates, dentre outros filósofos, interpretou essa máxima como “conhece tuas limitações”, em coerência com o “só sei que nada sei”, por não se reconhecer como sábio!

Com o conhecimento de si próprio, podemos identificar atitudes comportamentais que prejudicam nosso desempenho social e profissional, e tratar de modificá-las. Todavia, alcançar o autoconhecimento não é uma tarefa fácil pois somos solapados inconscientemente por nosso orgulho e amor-próprio.

Por outro lado, também é necessário modificar atitudes sedimentadas por hábitos adquiridos desde a tenra idade, o que está fora das possibilidades da nossa força de vontade.

Todavia, os notáveis avanços da psicologia analítica por Jung tornaram claro que o nosso inconsciente e o inconsciente coletivo é que direcionam nossa vida, o que foi demonstrado na prática pelo Dr. Maxwell Maltz que comprovou a função do subconsciente em nosso comportamento, no notável estudo “Psycho-Cybernetics”, a ciência do poder da mente e o autodesenvolvimento, publicado em 1960, que mudou a vida de mais de 30 milhões de pessoas.

Vale acrescentar que os mais eminentes filósofos e os recentes estudos da Psicologia e da Biologia nos trazem importantes revelações sobre o que podemos chamar de “disposição mental sobre si mesmo”, como determinante do comportamento do indivíduo, do qual decorrem suas chances de sucesso ou fracasso nas atividades sociais e profissionais.

Como nos ensinou Maltz, o ser humano possui, com exclusividade, o grande poder da imaginação, que pode interferir em nossa mente e mudar os comportamentos que nos prejudicam, mudando as autoimagens gravadas no inconsciente, e que comandam nossas ações.

Sem exigir uma intervenção externa, o que muitas vezes hesitamos em aceitar, além do alto custo e tempo perdido, o e-book “A Personalidade Vencedora” (clique aqui) orienta a autoaplicação prática da metodologia de Maltz através de testes de autoanálise orientados às qualidades essenciais para o sucesso social e profissional, e promove exercícios mentais para a mudança da autoimagem gravada no inconsciente, e consequentemente, as atitudes prejudiciais.

São abordados os conhecimentos trazidos à luz por Martin Seligman, um dos criadores da Psicologia Positiva, pelo Dr. Stefan Klein, em seu livro “The Science of Happiness”, por Daniel Goleman em “Inteligência Emocional”, e pelos estudos de R. J. Davidson, neurocientista que desenvolveu testes confiáveis para quantificar o nível de felicidade por intermédio de ondas mentais, além de Abraham Maslow (Hierarquia das Necessidades Humanas – Psicologia Transpessoal), e pelo mestre Peter Drucker, (“Management, Tasks, & Responsibilities, Practices”).

Esse autoestudo se destina a libertar as pessoas das limitações mentais impostas na formação da personalidade, e através do autoconhecimento, desenvolver uma personalidade sedutora para o exercício de liderança e gestão de outras pessoas.

A Psycho-Cybernetics, ciência original do poder da mente e do autodesenvolvimento, foi aplicada em instituições como a NASA, Disney, AT&T, e outras empresas de destaque. Apliquei esse método no treinamento de Líderes e Gerentes com mais de 300 profissionais na América Latina, com excelentes resultados.

Vicente Graceffi, consultor em desenvolvimento pessoal e organizacional. É um dos colunistas do RH Pra Você. O conteúdo dessa coluna representa a opinião do colunista. Foto: Divulgação.