Liderança eficaz: Nutella x raiz, o equilíbrio entre o agradável e necessário
Atualmente, ser líder se assemelha a uma gincana de aceitação. É preciso ser legal, simpático, querido, compreensivo, disponível e inspirador… e, se sobrar tempo, entregar resultados. Porém, uma liderança eficaz exige mais do que apenas agradar — ela precisa equilibrar empatia e firmeza para garantir alta performance sem comprometer autoridade.
Estamos na era da chamada liderança Nutella, ou, como gosto de dizer, a época em que a vontade de agradar pode comprometer a verdadeira eficácia na condução de equipes.
A liderança Nutella é um conceito contemporâneo que combina empatia, flexibilidade e uma abordagem colaborativa. No entanto, é crucial reconhecer que esse estilo também apresenta desafios.
A busca incessante por um ambiente harmonioso pode, em algumas situações, levar à hesitação em tomar decisões difíceis ou em lidar com conflitos de maneira assertiva. Por isso, é fundamental que esses líderes equilibrem sua abordagem amigável com a capacidade de serem firmes quando necessário, garantindo que a equipe permaneça focada em seus objetivos e resultados.
Liderança real exige comando e coragem
Deixe-me compartilhar uma verdade: as empresas não são retiros espirituais. Todas têm metas, pressão e cobranças. Liderar não é somente fazer com que todos se sintam bem o tempo todo; é promover o crescimento da equipe, o que, em algumas ocasiões, significa tirá-los da zona de conforto. Ninguém evolui profissionalmente apenas ouvindo elogios, certo?
Em contraste com a liderança Nutella, existe a liderança raiz, que aponta o que precisa ser corrigido, mesmo que isso não seja fácil. Essa liderança não ignora os erros, mas está presente para ajudar a corrigi-los.
É a liderança que cobra, mas também ensina; que oferece liberdade, mas exige responsabilidade. Ela prepara a equipe para o jogo real, não para um cenário cor-de-rosa que não existe.
O problema é que muitos preferem ser populares a serem eficientes, e o preço a pagar por isso são equipes desorientadas, entregas fracas e empresas estagnadas. Liderar é puxar, provocar e ter a coragem de dizer o que talvez ninguém queira ouvir. Um líder fraco e inseguro busca aprovação, enquanto um líder forte está constantemente em busca da evolução do time e da empresa.
Se o objetivo for apenas agradar, talvez seja mais apropriado considerar uma carreira como influenciador. A verdadeira liderança exige compromisso, autenticidade e a disposição de enfrentar desafios de frente, sempre com foco no desenvolvimento e na excelência.
Por Eduardo Sani, CEO & Co-fundador na ADSPLAY, é especialista em mídia programática.
🎧 Ouça o episódio 149 do Podcast RH Pra Você Cast:
“Líder, já colocou a empatia no seu currículo?“
Empatia na Liderança: acima de tudo desenvolva Essa Habilidade Essencial
Busque uma Gestão Humanizada
Assim, no episódio 149, vamos explorar a pergunta: “Líder, já colocou a empatia no seu currículo?”. Pois à medida que o perfil das lideranças passa por transformações, a empatia emerge como uma habilidade-chave, também fundamental para a motivação de colaboradores. Mas o que realmente significa ser um profissional empático na prática?
Desvendando a Empatia
Conversamos com Vivian Laube, Especialista em Liderança Eficaz e Comportamento Organizacional, e Priscila Monaco, Diretora Senior de RH da Visa, para entender como desenvolver essa habilidade essencial. Analogamente, a pandemia e os períodos de crise também destacam a importância das soft skills no ambiente corporativo.
O Papel do RH na Cultura Empática
Descubra como o RH pode contribuir para que a empatia faça parte da cultura da empresa e para a motivação de colaboradores. Em outras palavras, acompanhe essa discussão inspiradora e aprenda a fortalecer sua liderança com empatia.
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